Sustentabilidade, salvar o planeta, ação em massa, energia verde, entre outros, são os adjetivos do momento no mundo, sendo assim, adaptei minha última sexta-feira utilizando transporte público.
Terminal de ônibus muito bonito e organizado, afinal ele é novo. Preço da passagem R$ 3,40, ônibus do tipo micro, cheio, barulhento, desconfortável e velho, logo relembrei que o ser humano perde totalmente sua educação em situação de desconforto e stress, ápós um longo dia de trabalho.
Duas senhoras ficaram em pé durante mais ou menos 40 minutos do trajeto, seguramente ambas tinham mais de 60 anos de idade, que pela Lei 10265/02 teriam preferência aos assentos. 80% dos que ali estavam privilegiados nos assentos tinham entre 20 e 30 anos de idade, engraçado que todos eles estavam "dormindo", se não olhando para o lado oposto das senhoras aflitas por um assento. Quando um assento era liberado, instantaneamente era ocupado por outra pessoa dessa faixa etária, parecia até a dança da cadeira quando a música é pausada.
Será que era necessário ter uma lei como essa? Talvez não, se fossemos educados e conscientes.
Agora como podemos contribuir com o meio ambiente, se o transporte coletivo é tão ruim?
Resta a nós os serviços privados, que caros nos dão todo o conforto que merecemos, salvo algumas exceções. Essa opção infelizmente não está ao alcance de todo cidadão.
Por exemplo, é custoso arcar com todas as despesas de um automóvel próprio, ele polui e transporta geralmente o seu condutor, sobrando mais quatro vagas. Ninguém para em um ponto de ônibus e pergunta se alguém quer carona!
Paciência, como diz Lenine em sua música.
